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O sobe e desce da aprovação em Propriá
Por Ferreira Filho
Publicado em 26/09/2025 06:52
COLUNA

De 76% para 65%, passando antes por 54%. Mais do que simples números, essa dança de percentuais traduz uma realidade que merece reflexão em Propriá. O prefeito Luciano de Menininha, que iniciou sua gestão com um índice de aprovação invejável, beirando os 76%, viu o termômetro popular oscilar de maneira brusca ao longo de poucos meses.

Na leitura política, isso não pode ser tratado como algo natural. Não se trata apenas de oscilações normais da administração pública, mas de sinais claros de inconsistência na condução do governo. Afinal, cair para 54% e depois retomar para 65% mostra que há fatores concretos, de impacto imediato na vida da população, que estão influenciando diretamente a avaliação do gestor.

A pergunta que fica é: o que aconteceu nesses intervalos? Onde o governo perdeu a sintonia com a população e em que pontos conseguiu recuperar parte desse prestígio? A aprovação de 65% é, sim, um dado positivo — mas não esconde a volatilidade da relação entre prefeitura e sociedade.

O eleitor, cada vez mais atento e exigente, não concede carta branca. Ele cobra, reage e muda de opinião de acordo com a capacidade do governante em responder aos problemas cotidianos. Para Luciano de Menininha, os números revelam tanto o crédito inicial recebido quanto o risco de desgaste precoce.

Em política, índices de aprovação não são apenas estatísticas: são bússolas. E a bússola, neste caso, está sinalizando que o rumo precisa de ajustes urgentes, sob pena de que o próximo levantamento traga surpresas ainda mais duras.

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