Subestimar Luiz Roberto é desconhecer o histórico eleitoral de Aracaju
COLUNA
Publicado em 07/07/2024

Recentemente, tem se propagado uma visão pessimista sobre a pré-candidatura de Luiz Roberto do PDT à prefeitura de Aracaju. Alguns analistas políticos sugerem que sua campanha não decolará e que dificilmente chegará ao segundo turno. No entanto, tal perspectiva subestima gravemente o poder de reviravoltas e viradas que são características marcantes das eleições em nossa capital.

 

Para começar, é crucial recordar o caso de Fábio Mitidieri, atual governador de Sergipe, que iniciou sua jornada eleitoral na terceira posição no primeiro turno, apenas para emergir vitorioso após uma campanha estratégica e uma mobilização intensa de apoio popular no segundo turno. Este exemplo evidencia que posições iniciais nas pesquisas não devem ser vistas como definitivas.

 

Além disso, o ex-governador Belivaldo Chagas assumiu o governo estadual em uma época em que suas chances pareciam diminutas, com pesquisas indicando apoio modesto. No entanto, ele não apenas chegou ao segundo turno como também saiu dele como vencedor. Essas histórias destacam a volatilidade e a imprevisibilidade do eleitorado sergipano.

 

Não podemos ignorar também o caso de Edvaldo Nogueira, que em um passado não tão distante, abandonou uma candidatura à reeleição de vereador para aceitar o desafio de concorrer à vice-prefeitura, ao lado de Marcelo Deda. Em um cenário onde muitos o viam como um candidato sacrificado, eles não apenas venceram, mas moldaram a trajetória política da cidade.

 

Analisando esses exemplos, torna-se claro que a pré-candidatura de Luiz Roberto está longe de ser desprovida de potencial. Com o apoio significativo do atual prefeito Edvaldo Nogueira e do governador Fábio Mitidieri, ambos experientes na arte de conquistar a capital, Luiz Roberto possui uma base sólida para não só alcançar o segundo turno, mas também emergir como o vencedor desta eleição crucial para o futuro de Aracaju em 2024.

 

Portanto, subestimar Luiz Roberto é ignorar não apenas seu potencial, mas também a rica história eleitoral de nossa cidade, que tem mostrado repetidamente que tudo pode mudar até o último voto ser contado.

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