Nos últimos dias a Assembleia Legislativa de Sergipe, ALESE, principalmente seu presidente, deputado Jefferson Andrade, circulou por algumas informações e análises, dando conta de uma possível antecipação da eleição da Mesa Diretora, e por conseguinte, a reeleição do atual presidente e demais membros.
Até aí, nenhuma novidade, pois atos dessa natureza são corriqueiros nos parlamentos de todo país, e de todas as esferas (municipais, estaduais e federal), e Sergipe não seria diferente, sobretudo, quando no ambiente legislativo se reúne a totalidade de vagas permitidas para cada legislatura numa relação paralela aos interesses individuais.
Em Sergipe, qual dos vinte e quatro parlamentares não gostaria de presidir a Casa? Impossível encontrar algum que não tenha essa pretensão. Logo, fica evidenciado que o presidente da atualidade é avaliado permanentemente pelos seus pares, ainda mais depois que sucedeu o deputado Luciano Bispo que comandou a Alese por oito anos, agora 1º secretário.
Comparar a condução de um com a do outro é de uma desproporção tão grande, pois, os aspectos comuns só mesmo no cumprimento do regimento interno. Administrativamente cada um tem seu perfil, e aplicam na gestão como melhor entender, buscando sempre convencer a maioria dos deputados.
Tentar antecipar a eleição da Mesa Diretora seguida de sua reeleição é um direito natural do atual presidente, Jefferson Andrade, assim como foi para tantos que no mesmo parlamento assim fez. Só é preciso observar a prudência legal, para não criar qualquer demanda judicial que possa desencadear uma instabilidade no ambiente político e administrativo.
Sendo assim, é legal afirmar que a Alese é um ambiente de todas as possibilidades, inclusive, nada, além do que, aprovando a antecipação da eleição da Mesa e sua reeleição, Jefferson Andrade não estará cometendo nenhum absurdo, nem mesmo tratando de qualquer novidade.
É isso. No mais, são interesses individuais que afloram quando vislumbram as possibilidades.