A busca diária da comunidade política, e ainda mais da imprensa, é tentar montar o governo de Fábio Mitidieri a partir de 2023 com especulações que são justificadas sempre com aquela tirada de curioso: "eu soube", "uma fonte me disse". É bem assim, concordam?

A verdadeira equipe de auxiliares será conhecida tão somente quando o futuro governador fizer o anúncio oficial, pondo fim nas especulações e abrindo a temporada de avaliações e críticas dos nomes escolhidos.

Sejam quais forem as escolhas do novo chefe do executivo, o governo de Sergipe terá no comando maior do estado aqueles que foram escolhidos e outorgados para o cumprimento da missão. O governador Fábio Mitidieri e seu vice Zezinho Sobral.

Como é bem óbvio, secretários e demais gestores do estado não são escolhas do povo, e sim daquele que a população escolheu para tal, e este será o criticado e cobrado por qualquer deslize de algum auxiliar. Evidente que a torcida é que Fábio Mitidieri acerte nas escolhas, e que seus escolhidos entreguem o que tiverem de melhor para uma gestão confiada pelos sergipanos.

O fato é que o futuro governador tem junto consigo um grupo de aliados políticos que devem compor diretamente e, ou por indicação a futura administração, cabendo a Fábio Mitidieri compreender o recado das urnas no segundo turno da eleição, que optou pela promessa de "oportunidade" e da instalação de um novo ciclo nas faces dos gestores do executivo estadual. São inúmeros os capazes. São poucos os que têm essa oportunidade. Logo, Sergipe precisa "avançar"!

Embora do ponto de vista administrativo Fábio Mitidieri receberá um governo arrumado, diferente do que Belivaldo Chagas recebera em abril de 2018, muitos vícios políticos deverão ser quebrados, principalmente, as indicações de líderes políticos que apresentam nomes para preenchimento de espaços, porém, inaptos e seguros nestes cargos apenas pelo apadrinhamento. 

O que os sergipanos esperam de Fábio Mitidieri para os próximos quatro anos é que ele seja: Um governador para quaisquer secretários.