Centro Cultural recebe exposição sobre 80 anos do torpedeamento de embarcações no litoral da capital
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Publicado em 15/08/2022
A iniciativa terá início na próxima quarta-feira, 17, às 19h, e seguirá, com entrada gratuita, até o dia 17 de outubro.
 

Os 80 anos dos torpedeamentos das embarcações brasileiras na costa da capital sergipana por submarino alemão, evento que desencadeou na participação do país na Segunda Guerra Mundial, será tema de exposição no Centro Cultural de Aracaju, em uma parceria entre o Grupo de Estudos do Tempo Presente, vinculado à Universidade Federal de Sergipe (UFS), e a Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju). A iniciativa terá início na próxima quarta-feira, 17, às 19h, e seguirá, com entrada gratuita, até o dia 17 de outubro.

A exposição abordará a relação entre a Segunda Guerra Mundial e a cidade de Aracaju, apontando o contexto da época. No início, a Guerra era um evento militar localizado distante do Brasil, mas o ataque alemão, com o submarino alemão U-507, em agosto de 1942 a embarcações brasileiras que navegavam próximo ao litoral entre Sergipe e Bahia, foi determinante para colocar o país na Guerra.

As três embarcações torpedeadas na costa do estado resultaram na morte de mais de 600 pessoas, uma tragédia que mudou de forma intensa a vida da capital, que concentrou esforços para ajudar as vítimas e suas famílias.

“A organização dessa exposição visa, justamente, compartilhar informações a respeito do envolvimento da capital sergipana com o maior conflito militar do século XX e que marca a humanidade até hoje. A proposta é apresentar um pouco do cotidiano de Aracaju e evidenciar o impacto que a Guerra teve sobre uma cidade tranquila, cuja população ficou horrorizada e amedrontada, após o episódio dos torpedeamentos, que ocorreram entre 15 e 17 de agosto de 1942. Além disto, mostraremos como os aracajuanos se informavam a respeito da Guerra. Os jornais impressos, o rádio e o cinema foram muito importantes nesse período”, explica a Prof. Dr. Andreza Maynard.

A exposição trará, ainda, uma série de imagens, objetos originais do período da Guerra, além de algumas réplicas que ajudam a entender melhor o que aconteceu em Aracaju, no período. 

 


Foto: André Moreira 
 
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