Melhora no ambiente de negócios e investimentos da gestão contribuem para geração de empregos ter saldo positivo há 21 meses no município
Aracaju é a capital do Brasil mais ágil para a abertura de novas empresas. O dado foi divulgado pelo Ministério da Economia, no Mapa das Empresas do 1º quadrimestre de 2022, publicado nesta segunda-feira, 6. Para começar um novo negócio na capital sergipana, o empreendedor leva, em média, apenas oito horas. A liderança de Aracaju demonstra a assertividade das medidas tomadas pela administração municipal para melhorar o ambiente de negócios e se reflete no surgimento de novos postos de trabalho. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a geração de empregos vem se mantendo positiva há 21 meses na cidade.
O relatório do governo federal afirmou que Aracaju merece “destaque” por ter conquistado “o posto de mais ágil abertura entre as capitais, com tempo médio de apenas 8 horas” e pontuou que “no outro extremo, Salvador teve o desempenho mais baixo entre as capitais, com tempo de 4 dias e 18 horas, em média, para abrir um novo negócio”. O documento ainda pontua que “a capital de Sergipe reduziu em 13 horas o tempo médio de abertura, quando comparado com o terceiro quadrimestre de 2021”.
Pela avaliação do Ministério da Economia, a capital sergipana também ganha destaque na geração de novos postos de trabalho. Segundo o último Caged, com dados atualizados até abril deste ano, desde agosto de 2020, Aracaju tem mantido saldo positivo, contabilizando mais de 5.600 empregos gerados nos últimos 21 meses. Os postos de trabalho, criados na capital sergipana, representam mais de 50% da geração de emprego do Estado.
De acordo com o prefeito da capital, Edvaldo Nogueira, o planejamento definido pela administração municipal para a recuperação da economia, passado o período de maior pico da pandemia do novo coronavírus, foi um dos principais fatores para que a cidade “alcançasse resultados tão expressivos”. “Ao mesmo tempo em que combatemos o vírus, nós preparamos a cidade para o momento em que começaríamos a vencê-lo. E esse trabalho foi muito bem executado, atuamos em diversas frentes para que Aracaju pudesse retomar o fôlego e voltasse para o caminho do desenvolvimento”, afirmou.
O prefeito ressaltou que, entre as medidas adotadas pela administração municipal estiveram os investimentos no campo tecnológico e alterações na legislações do município, a exemplo da regulamentação da Lei Liberdade Econômica. “Nós sabíamos que, para alcançar esse objetivo, era necessário não apenas preparar a cidade, mas criar um ambiente propício para que os pequenos, médios e grandes empreendedores pudessem se reestruturar. E foi o que fizemos. Trabalhamos para melhorar o ambiente de negócios, facilitar a abertura de empresas, tanto com investimento em tecnologia, quanto em atualização da legislação e, com isso, conseguimos chegar a este importante resultado”, pontuou.
O gestor destacou, também, a criação de um programa de investimentos com ações específicas para o fomento do turismo, considerado um dos setores mais afetados pela pandemia, como outra estratégia para a recuperação econômica. “Acompanhamos de perto o sofrimento do setor hoteleiro e precisávamos pensar em medidas que os ajudassem a curto prazo. Construímos, então, um programa de investimentos, na ordem de 1 bilhão de reais, para o fomento do setor. Somente para divulgação e captação de eventos, foram destinados mais de R$ 1,3 milhão e que já refletiram no aumento da ocupação da rede hoteleira, mais de 78%, nos últimos 12 meses, segundo os dados. Com esses investimentos, conseguimos tornar a cidade um ambiente atrativo para a realização de eventos de diversas áreas, entre elas o esporte, atraindo pessoas de vários estados para a nossa capital e dando, novamente, dinamismo e estímulo à economia”, detalhou Edvaldo.
Planejamento
Segundo o secretário municipal da Fazenda, Jeferson Passos, tanto a melhoria do ambiente de negócios, como a geração de novas oportunidades de emprego na capital foram metas estabelecidas dentro do Planejamento Estratégico da gestão. “A gente já vinha melhorando esse tempo de abertura de empresas e o último relatório, divulgado pelo Ministério da Economia, do Mapa de Empresas, mostra os resultados concretos. Hoje, Aracaju é a capital mais ágil do Brasil em abertura de empresas, com o tempo médio de oito horas para abertura de empresas de baixo e médio risco, e isso se reflete em maior dinamismo da atividade econômica, em estímulo de geração de emprego e em criação de um ambiente amigável para o surgimento de novas empresas”, explicou o secretário.
Jeferson destacou, também, a geração de novos postos de trabalho como “outro fator que confirma o acerto das medidas adotadas pela Prefeitura”. “Nos últimos 18 meses, não tivemos nenhum mês com queda no número de empregos, segundo os dados publicados no Caged, no que se refere ao cadastro geral de empregos do Ministério do Trabalho. Quando comparamos com fevereiro de 2020, anterior a pandemia, observamos que hoje Aracaju já gerou mais de 5,6 mil empregos, ou seja, nós recuperamos os empregos perdidos durante o período mais crítico da pandemia, que foram aqueles primeiros meses de 2020 em que muitas pessoas ficaram desempregadas. Isso é um salto muito grande”, frisou.
Foto: Ana Lícia Menezes/PMA