Gestão tecnológica tem ganhado força no meio organizacional
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Publicado em 09/05/2022
Um levantamento global realizado pela International Data Corporation (IDC) mostrou que 88% dos líderes empresariais que participaram da pesquisa devem investir cerca de 11%, entre 2022 e 2027, em produtos, serviços e experiências digitais. Essa busca pelo uso da tecnologia no meio empresarial, por meio de uma gestão mais tecnológica, tem sido a aposta de pequenos empreendedores que, segundo pesquisa  da Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, já iniciaram algum tipo de digitalização e inovação tecnológica. 
 
Para o engenheiro de produção André Gabillaud, diretor geral do Grupo Brain, empresa sergipana especialista em gestão empresarial, a tecnologia é um pilar importante da gestão, pois proporciona algo que todo gestor necessita:  a velocidade na tomada de decisão. Ele salienta que não faz sentido para a maioria das organizações, sejam elas pequenas, médias ou grandes, gastar muita energia realizando processos manuais quando é possível ter esse auxílio da tecnologia em determinadas tarefas. 
 
“As iniciativas tecnológicas permitem, a cada dia que passa, a redução de tarefas menos nobres e que a máquina pode assumir, deixando livre para que aquilo que não pode ser substituído pelo ser humano tenha maior espaço. No campo da gestão, o maior benefício é a tomada de decisão veloz. O mundo dos negócios exige essa velocidade”, afirma o diretor geral do Grupo Brain.
 
Dentre outros benefícios citados pelo gestor estão a acuracidade das informações, menor divergências nos controles, acesso à informação e não apenas a "dados organizados". O uso de tecnologia na gestão de uma empresa permite ainda a realização de predições de comportamento de consumidores de maneira ágil.
 
Embora a gestão tecnológica traga diversos benefícios para uma organização, existem também alguns pontos de desvantagem  como, por exemplo, a demanda por uma maturidade. Isso porque, sem ela, ainda a título de exemplo, a mesma ausência de disciplina que um gestor pode ter no lançamento de uma planilha em Excel, terá também no uso de um software, gerando informações erradas ou desatualizadas e tomadas de decisão equivocadas. Além disso, o engenheiro de produção citou também os altos investimentos, na maioria das vezes, para que o sistema adotado seja usado na sua essência
 
“A maioria da empresas compram tecnologia querendo resolver processos e por não ter processos gerenciais bem mapeados ou estruturados elas sofrem com as "imposições" feitas pelas equipes de tecnologia, isso gera um estresse organizacional. No final, o processo de implementação, se não bem observado, gera mal-estar e experiência desagradável,apesar dos benefícios”, alerta o engenheiro de produção.
 
Por isso, para que a implantação seja bem sucedida, Gabillaud orienta que os empreendedores comecem com a definição de um bom projeto de implantação, que defina não apenas o escopo do projeto mas também seus prazos, suas partes interessadas, riscos que podem prejudicar, aquisições, competências que devem ser promovidas por quem irá usar ou gerenciar, entre outras coisas.
 
“Na Brain, nós servimos como um escritório de projetos ou PMO para as organizações que querem implementar essas e outras ações estratégicas. Isso não apenas ajuda, mas minimiza os impactos que uma ação dessa pode gerar, além de aumentar a taxa de sucesso de uso dessa solução e promover a tão sonhada tomada de decisão”, pontua Gabillaud.
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