Para quem acompanhou com atenção a posse do novo secretário de agricultura de Sergipe, o ex-deputado Zeca da Silva, percebeu que o clima é bem pacificado, inclusive, entre os dois principais atores da solenidade. O que sai, e o que entra.
O André Bomfim deixa o comando da Seagri, mas, continua no governo, e teve sua passagem pela pasta reconhecida pelo secretário geral de governo, José Carlos Felizola, assim como do governador Belivaldo Chagas, que agradeceram pelos serviços prestados ao estado, principalmente na agricultura familiar, política efetiva do seu padrinho, o deputado federal João Daniel.
Além de tantas outras razões, sejam administrativas e, ou políticas, a cereja do bolo para também motivar a mudança na pasta talvez tenha sido esse "samba de uma nota só" (agricultura familiar), que embora seja importante, não é tudo para uma secretaria tão complexa e fundamental para o desenvolvimento econômico do estado.
O aquecimento da economia foi o pilar do discurso do novo secretário, emplacando um norte que parece ser a necessidade sentida pelo governo estadual: a universalização.
Zeca prometeu dar o seu melhor à frente da pasta, mas frisou que realizará uma gestão em muitas frentes, inclusive a agricultura familiar, quando deixou entendido que usará a consultoria técnica do ex-secretário na sua nova função.
O novo secretário disse que tem amor profundo pela vida no campo, e por isso, avisou que não apenas cuidará das ações administrativas, como colocará a "mão na massa" para alavancar o agronegócio sergipano em todos os setores.