Prefeitura de Aracaju orienta classificação de risco e prioridade nos atendimentos de urgência na rede
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Publicado em 24/08/2023

Para garantir a segurança e a qualidade nos atendimento aos usuários, os Hospitais Municipais Nestor Piva e Fernando Franco, geridos pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), através da Rede de Urgência e Emergência (Reue), utilizam e orientam o Protocolo de Manchester na classificação de risco e prioridade nos atendimentos na capital.

“O Protocolo de Manchester é um sistema de classificação de risco que utiliza uma metodologia de trabalho coerente, objetiva e compatível com a boa prática médica em situações de urgência. O protocolo permite a identificação de prioridade clínica e a definição do tempo alvo recomendado até a avaliação médica”, explica a coordenadora de Enfermagem do Hospital Fernando Franco, Anne Karolline Silva.

Protocolo de acolhimento com classificação de risco

O paciente é classificado em cinco níveis de prioridade e por cores:

Nível 1 (vermelha) - Emergência - deve receber atendimento médico imediato;
Nível 2 (laranja) – Muito urgente - avaliação médica em até 10 minutos;
Nível 3 (amarela) - Urgente - avaliação médica em até 60 minutos;
Nível 4 (verde) – Pouco urgente - avaliação médica em até 120 minutos;
Nível 5 (azul) – Não urgente - pode aguardar até 240 minutos para atendimento médico.

Atendimento na Urgência

Assim que o paciente chega ao hospital, ele é acolhido e classificado conforme sua prioridade em prontuário eletrônico. Com isso, os pacientes são atendidos de acordo com a sua necessidade e não por ordem de chegada.

“Na Rede de Urgência, não é o fato do paciente ter chegado às 7h da manhã que dará prioridade sobre o que chegou às 10h.  Se o paciente que chegou às 10h for grave, ele vai ser atendido antes do paciente que chegou mais cedo, porque o nosso objetivo é identificar os pacientes com necessidade de atendimento médico imediato de forma rápida e segura”, enfatiza a coordenadora.

A Classificação de Risco deve ser realizada por profissional de enfermagem, preferencialmente com experiência em serviço de urgência e após capacitação específica para a atividade proposta.

“O método não propõe estabelecer diagnóstico médico, ele assegura que a atenção médica ocorra de acordo com o tempo resposta determinado pela gravidade clínica do paciente, além de ser ferramenta importante para o manejo seguro dos fluxos dos pacientes quando a demanda excede a capacidade de resposta. À medida que ofertamos um melhor serviço, temos mais resolutividade. Assim, quando vemos que o usuário está sendo atendido, com o seu problema resolvido e com o tempo de resposta adequado, também vemos a evasão diminuindo e os profissionais ficam extremamente satisfeitos, porque esse é sempre o nosso objetivo", reforça Anne karolline.

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