A Escola de Saúde Pública de Sergipe (ESP/SE) da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou na última sexta-feira, 11, a formatura de 16 alunos do Curso Técnico em Vigilância em Saúde. O evento aconteceu na Biblioteca Epifânio Dória, com a participação do secretário de Saúde Walter Pinheiro, da diretora da Funesa, Carla Fontes, além de outros representantes do Estado.
Os formandos já são trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) de diversos municípios sergipanos, em sua maioria agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias, fiscais da vigilância sanitária, dentre outras categorias profissionais.
Durante o evento, o secretário Walter Pinheiro afirmou que a formação desses profissionais significa ofertar serviços de saúde de maior qualidade. "Fico grato por essa formação e desejo que esses novos profissionais nos ajudem a construir um SUS de qualidade", comentou o secretário.
A diretora Carla Fontes ressaltou que os formandos enfrentaram a pandemia, que interrompeu o curso por um ano, mas não desistiram. "Vejam como eles lutaram. Foi um esforço válido, e me sinto orgulhosa de ver a força imensa que há em cada um desses profissionais", ressaltou Carla.
A superintendente da ESP/SE, Daniele Travassos, considerou esta como uma grande vitória da Funesa, por meio da ESP, ao conseguir realizar a formatura. "É importante lembrarmos que a formação técnica é de grande relevância, porque o nível médio é a grande força de trabalho na sociedade", disse.
Segundo o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes, a formação desses profissionais, que hoje atuam no SUS, é algo grandioso, e significa o crescimento da prevenção de saúde em Sergipe.
Os profissionais que passaram pela formação atuam nos serviços de Vigilância em Saúde nos seguintes municípios: Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Maruim, Pirambu, Rosário do Catete, Boquim, Nossa Senhora das Dores, Tobias Barreto, São Cristóvão, Areia Branca e Laranjeiras.
O curso
A oradora da turma, Viviane Alves, relatou que o curso é muito complexo e que permite aos profissionais que já atuam na vigilância em saúde ter um novo olhar para as necessidades das comunidades, e assim, prestar um serviço com qualidade ainda maior. "Para nós, passa a ser mais fácil identificar as necessidades e ofertar uma melhor condição de saúde", pontuou.
Para André Luiz Teles, que já atua na vigilância, a partir de agora será mais fácil levar soluções à comunidade. "Pretendo contribuir de forma positiva, mostrando que podemos apresentar soluções práticas e levar melhoria e orientação para as pessoas", afirmou.