Delegada Katarina participa de Encontro Sergipano de Habitação Social
11/08/2023 08:49 em Últimas Notícias

A Associação Sergipana de Obras Públicas e Privadas (Aseopp) realizou, nesta quinta-feira, 10, o 1º Encontro de Obras Públicas e Habitação Social de Sergipe. O evento reuniu diversos especialistas para discutir o tema e traçar um diagnóstico do setor.

 

Com o lema “preço justo, obra concluída e sociedade atendida”, a Aseopp entende que as obras públicas devem ter prazo e qualidade, movimentando de forma significativa a economia e também atendendo bem à sociedade.

 

“Eu sou do tempo que nas placas de obras havia a data para a conclusão, hoje é difícil saber. Há incontáveis obras paradas no país, e o prejuízo gira disso em torno de R$ 3 trilhões”, revelou o empresário Luciano Barreto.

 

Realidade que, segundo ele, precisa ser enfrentada com urgência. “O Brasil precisa restabelecer um regime em que a sociedade confie em seus gestores e que estes apoiem esse segmento. Os países mais desenvolvidos só saíram das crises com investimento em obras públicas”, destacou. 

 

Representando a Frente Parlamentar da Habitação, a deputada federal Delegada Katarina (PSD/SE) foi uma das palestrantes da abertura do Encontro e lamentou a quantidade de obras paradas e o excesso de burocracia em torno das construções públicas.

 

“Não dá mais para termos um país com tantas leis que certamente foram feitas com boa intenção, mas que entravam muito, em especial este setor. Precisamos melhorar nossa legislação, discutir de maneira séria a construção civil no nosso país e priorizar qualidade ao preço”, argumentou a deputada.

 

De acordo com ela, todo esse cenário  tem deixado a população à mercê de um sistema que precisa ser revisto. “São 24 mil domicílios em Sergipe em situação precária, cerca de 19 mil domicílios sem paredes de alvenaria e 1 a cada dez domicílios na condição de déficit habitacional”, salientou.

 

A deputada lembrou, ainda, que a construção civil de Sergipe é um dos setores mais importantes da economia estadual, representando cerca de 5% do PIB, segundo dados de 2023 do IBGE, além de grande gerador de emprego e renda. 

 

Dessa forma, fomentando este segmento, com debates dessa natureza, significa também fomentar a pujança econômica do segmento. “Por isso, mais uma vez, coloco aqui meu gabinete à disposição de vocês para levar esse debate para a prática”, defendeu. 

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