“Outros desafios incluem a falta de padrões e regulamentações claras, a dificuldade de mensurar e quantificar os impactos sustentáveis e a necessidade de alinhar as práticas sustentáveis com as estratégias de longo prazo das empresas. Para superar esses obstáculos, é essencial que as organizações estabeleçam indicadores de desempenho sustentável, definindo metas claras e mensuráveis, alinhadas à visão e aos objetivos estratégicos”, pontua Gabillaud.
Sustentabilidade na prática
Para superar esses desafios, é fundamental ter metas claras e precisas, para que a sustentabilidade seja uma prática efetiva na organização. De acordo com Gabillaud, a coleta e o monitoramento regulares de dados relevantes são fundamentais para avaliar o progresso e fazer ajustes quando necessário. Relatórios de desempenho sustentável também são essenciais para divulgar os resultados para as partes interessadas internas e externas, demonstrando o compromisso da empresa com a gestão sustentável.
A gestão da sustentabilidade deve ser incorporada ao ciclo de planejamento estratégico da empresa, garantindo que seja uma consideração contínua e integrada nas operações e decisões organizacionais. Dessa forma, as empresas podem avaliar seu desempenho sustentável, identificar áreas de melhoria e tomar ações para aprimorar suas práticas e resultados ao longo do tempo.
Em um mundo cada vez mais consciente das questões ambientais e sociais, a gestão da sustentabilidade não é apenas uma escolha ética, mas também uma necessidade para as organizações. Ao adotar práticas sustentáveis, as empresas podem contribuir para um futuro mais equilibrado e resiliente, ao mesmo tempo em que colhem benefícios como eficiência operacional, redução de custos, reputação fortalecida e acesso a novas oportunidades de negócio.