Startups: Sergipe tem potencialidade para abertura de empresas, mas é preciso investir
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Publicado em 16/06/2023

O Estado é o com menor densidade deste tipo de empreendimento na Região Nordeste e, apesar de apresentar fatores importantes nesta área, precisa de mais investimento em tecnologia, mão de obra e cultura empreendedora

De acordo com mapeamento feito pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups), Sergipe é o estado nordestino com menor densidade desse tipo de empreendimento. Apesar disto, há empresas que se destacam no cenário nacional, mostrando que há um potencial a ser explorado no que diz respeito ao fomento de startups e de inovação. Os desafios são diversos, mas as potencialidades estão aí para serem exploradas.

“Quando se fala em startups, inovação, tecnologia, há um universo de caminhos a trilhar. Sergipe não é diferente. Aqui, temos o Caju Valley, nome do movimento sergipano pela inovação e desenvolvimento empreendedor. Concentrado sobretudo na capital, o ecossistema tem o objetivo de alavancar projetos de startups locais e apoiar empresas e instituições de ensino engajadas com o crescimento da economia e da inovação em Sergipe”, ressalta o sócio-fundador do Grupo Gabillaud e especialista em Inteligência Empresarial, André Gabillaud.

Segundo André, o movimento é extremamente importante, porém, é necessário um engajamento maior por parte de todos os setores. “Alguns dos principais desafios enfrentados pelas startups em Sergipe em comparação com outros estados nordestinos mais desenvolvidos nesse setor são: a falta de investimento em inovação e tecnologia, a falta de incentivos fiscais para as empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento, a falta de mão de obra qualificada e a falta de cultura empreendedora”, explica o especialista.

Localização estratégica, universidades e instituições, que entendem a importância de desenvolvimento tecnológico, e apoio estatal são alguns dos fatores que influenciam na hora do crescimento deste mercado. “As potencialidades e áreas de oportunidade identificadas no Estado para o desenvolvimento de startups e inovação são a localização estratégica do estado, que pode ser um ponto importante para a exportação de produtos para outros países, a presença de universidades e instituições de Ensino Superior, que podem contribuir para a formação de mão de obra qualificada, e o apoio do governo estadual às iniciativas empreendedoras”, elenca Gabillaud.

Se pelo lado positivo, o especialista apontou fatores determinantes neste desenvolvimento, no negativo ele também é enfático ao relacionar os principais problemas atualmente. “Os principais obstáculos que dificultam o fomento de startups e a inovação em Sergipe são a falta de investimento em inovação e tecnologia, a falta de incentivos fiscais para as empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento, a falta de mão de obra qualificada, a falta de cultura empreendedora e a burocracia excessiva para abertura e manutenção das empresas”, diz André Gabillaud.

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Obará Comunicação Integrada
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