O balizamento do rio Vaza-Barris, no bairro Mosqueiro, executado pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), atendendo demanda da Marinha do Brasil, e concluído no final de agosto, tem sido celebrado pela comunidade que mora nas proximidades, uma vez que a medida trouxe segurança para banhistas e condutores de embarcações, assim como a tranquilidade necessária para os comerciantes.
O projeto foi executado com recursos próprios, em um investimento superior a R$ 380 mil, contemplando a Orla Pôr do Sol, a praia do Viral e a Crôa do Goré, todos locais com forte apelo turístico na capital.
O balizamento consiste na instalação de boias para separação da área de banhistas da região de passagem de embarcações, dificultando o acontecimento de acidentes
Também foram instaladas as placas de sinalização e advertência, com informações sobre os pontos de banho, ancoragem, proibição de navegação e áreas de embarque e desembarque na Orla Pôr do Sol.
Para a marinheira Jéssica Santos, 27 anos, a iniciativa da administração municipal reduz muito o perigo para quem quer curtir o rio.
“O balizamento foi muito importante porque, antes, a gente não tinha uma área delimitada para os banhistas, o que era perigoso. Sem a sinalização poderia ocorrer de vir uma lancha e causar um acidente”, afirma Jéssica.
Com um ambiente mais seguro e com regras claras, o trabalho das empresas de turismo foi favorecido, como aponta o empresário Paulo Sobral, 59 anos.
“A segurança da Orla Pôr do Sol está melhor, o que é ótimo. Para o meu negócio, também foi ótimo porque facilitou muito o transporte para a Crôa do Goré. Aracaju está ganhando cada vez mais relevância no cenário nacional e quanto mais organizado, melhor para nós, porque agrada aos turistas”, aponta Paulo.
Os turistas que têm visitado o local também estão satisfeitos com as mudanças implementadas, ao notar o cuidado do poder público, o que é benéfico para quem comercializa produtos na margem.
“O turista está gostando, graças a Deus. Todo mundo está achando maravilhoso. A gente depende dos turistas, se eles estão bem, felizes, melhor para nós, com certeza”, ressalta José Salustiano, 48 anos, que mantém um comércio há oito anos no lo
Foto: Sérgio Silva