O Hospital e Maternidade Santa Isabel, desde a noite da última segunda-feira (11), decidiu pela suspensão das consultas e cirurgias eletivas, buscando esclarecer junto à sociedade as razões que levaram à essa medida. Por meio de nota, foi explicado que por escassez de médicos especialistas, em especial anestesiologistas, e dificuldades financeiras para pagamento dos valores propostos, a unidade de saúde não estava conseguindo fechar as escalas.
“Um dos agravantes é uma falta desses profissionais no mercado, pois temos que compreender que não é da noite para o dia que formamos médicos especializados. A situação aqui no Santa Isabel não é diferente das demais unidades de saúde, sendo que a decisão da suspensão dos ambulatórios e das cirurgias eletivas é a que menos gera impacto para a população”, relatou a Diretora Técnica do hospital, Mariela Cometki.
A nota enviada à imprensa, a direção do HMSI destaca que tanto a Prefeitura de Aracaju quanto o Conselho Regional de Medicina (CRM) estão cientes da situação. “Encaminhamos ofício ao nosso contratante a PMA, porém ainda não tivemos um posicionamento. Aguardamos alguma posição para essa situação, pensando sempre no melhor aos nossos pacientes e usuários”.
Confira a nota na íntegra
Nota
O Hospital e Maternidade Santa Isabel informa que diante das informações expostas sobre a suspensão das cirurgias eletivas e consultas, e mediante o cenário que enfrentamos no Estado com abertura de várias frentes de trabalho, há uma escassez de algumas especialidades médicas, como anestesistas e obstetras, e com isso, grande dificuldade de fechar escala. Nossa realidade não é diferente de outros hospitais que também vem enfrentando a mesma realidade.
A opção de canalizar forças para nossa porta de urgência foi amplamente discutida internamente e levada para os órgãos competentes apoiadores como CRM, que tem a mesma visão sobre manter completa a escala da porta, da urgência e do centro obstétrico. Sendo assim, a decisão da suspensão dos ambulatórios e cirurgias eletivas seria o que menos teria impacto para população.
Encaminhamos ofício ao nosso contratante a PMA, porém ainda não tivemos um posicionamento. Aguardamos alguma posição para essa situação, pensando sempre no melhor aos nossos pacientes e usuários.
O hospital está com nova gestão, se reestruturando e buscando apoio para melhorias e se mantenha imprescindível para nosso Estado.
ASCOM/HMSI