Segundo pesquisa de opinião realizada pelo Instituto DataSenado, em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência, 86% das mulheres brasileiras perceberam um aumento na violência cometida contra pessoas do sexo feminino durante 2021. Esse dado alarmante foi abordado pelo vereador por Aracaju, Sargento Byron (Republicanos), durante Sessão Ordinária, nesta quarta-feira, 6, com o intuito de fazer uma convocação de toda a sociedade, principalmente da população masculina da capital sergipana, para se somar à luta pelo fim da violência contra a mulher.
Ainda, conforme a pesquisa, quase 30% das mulheres entrevistadas afirmaram já ter sofrido algum tipo de violência. O vereador cobrou políticas públicas de conscientização social e destacou a importância de convocar os homens para o debate e ofertar políticas que visem combater a violência contra as mulheres.
“Neste espaço, precisamos trazer esses dados para retratar a realidade. Realidade que, nem sempre, é a que desejamos, mas que precisamos falar sobre ela para avançarmos, encontrarmos soluções. A violência contra a mulher é um crime horrendo, covarde. Precisamos falar mais. Precisamos conscientizar. E nós, homens, precisarmos nos envolver ainda mais no movimento. Precisamos ser multiplicadores de informações e ajudarmos a reduzir esses índices que não podem mais ser aceitáveis”, frisou.
Visita ao Instituto Ressurgir
Durante sua fala, Byron registrou a visita que fez, na terça-feira, 5, ao Instituto Ressurgir, presidido pela advogada Valdilene Oliveira Martins, para conhecer os trabalhos que são desenvolvidos pela instituição. Na oportunidade, o parlamentar destacou a importância do apoio às iniciativas do terceiro setor que atuam com o objetivo de orientar, garantir proteção e lutar pelo fim da violência contra as mulheres. “O Ressurgir é um grande exemplo de instituição que faz a diferença com sua atuação, que tem um impacto muito positivo na sociedade aracajuana. Mas temos muitas outras entidades que merecem apoio. Essas instituições, muitas vezes, alcançam locais que poder público não consegue chegar. Portanto, é extremamente importante que essas instituições estejam fortalecidas”, opinou.
Por Pábulo Henrique, assessor de imprensa