Edvaldo é bem avaliado por fora e péssimo por dentro
Política
Publicado em 16/12/2021

O processo de escolha do candidato do governo para a sucessão de Belivaldo Chagas já caminha há algum tempo, mas, somente nos últimos dias chegou na mesa de quem deve liderar o processo para abrir os trabalhos numa espécie de “fórum íntimo”.

Além do próprio Belivaldo, sentaram à mesa os pretensos candidatos a governador, outros de olho no senado, e até quem está disposto a ser vice na chapa como é o caso do deputado estadual Luciano Bispo. Até aí tudo tranquilo, sem qualquer problema, pois foi assim que todos os presentes descreveram o clima do primeiro encontro.

Dos presentes, o atual prefeito de Aracaju é quem tem a melhor avaliação por pesquisas realizadas, entretanto, do lado externo ao ambiente da reunião entre os aliados, Edvaldo é o que carrega a maior rejeição da maioria do grupo.

Não são poucos os que reclamam da relação política de Nogueira com o grupo que ajudou a lhe reeleger, e reforçam que esse comportamento é repetição das outras vezes que esteve no comando do executivo de Aracaju. “Edvaldo é um quando precisa da gente, e se transforma, politicamente falando, quando senta na cadeira de prefeito”, me confessou um político que diz ser homem de grupo, mas não terá tanta alegria se o escolhido for Edvaldo.

A “queixa” dos aliados contra o prefeito da capital parece ser tão evidente, que nem mesmo no parlamento municipal, embora tenha a maioria dos vereadores, o relacionamento é tão harmonioso e tranquilo como deveria ser para quem tem um número expressivo de edis na sua bancada. De um desses parlamentares guardei a seguinte frase: “O cara manda os projetos dele para a Câmara, e sequer senta conosco para conversar, como nós tivéssemos a obrigação de atendê-lo, sem sermos atendidos”, desabafou um vereador de sua bancada.

Se depender de decisão do grupo em “Assembleia Geral”, Edvaldo está “mal na fita”, ainda que tenha no seu currículo boas avaliações nas pesquisas sobre sua administração, além das consultas de nomes para sucessão que lhe coloca bem posicionado.

O grande e saudoso Rosalvo Alexandre dizia que política é “Ciência e Arte”, e ele tinha plena razão. Se a ciência neste momento favorece o prefeito Edvaldo Nogueira, a arte não lhe permite convencer os aliados que seja o melhor nome entre os demais.

Sigamos, e olho nos lances, pois depois da primeira “sentada” com a turma o barulho do lado de fora é grande.

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