A notícia que correu solta no feriadão foi a movimentação no Processo do TSE que envolve o governador Belivaldo Chagas e a vice Eliane Aquino.
Pelo que fora noticiado, a "canetada" do último passo dado nos autos foi do MPF, e mantém o pedido de cassação da chapa Belivaldo/Eliane como ocorreu no TRE sergipano.
O comando do Poder Executivo estadual, se nada tivesse contra, já está no trigésimo quinto mês, restando treze para Belivaldo passar a faixa de governador.
É evidente que Belivaldo enfrentou tempos difíceis na sua gestão, que variaram desde a instabilidade com a folha dos servidores ativos e inativos, além da pandemia do Coronavirus que lhe obrigou tomar medidas restritivas, refletindo em cheio na economia de diversos setores.
Ainda assim, seu governo trouxe e ainda mantém a folha dos servidores dentro do mês, e alguns investimentos foram feitos como no setor do turismo com a obra de infraestrutura da Orla da Atalaia depois da Passarela do Caranguejo, na saúde com o hospital da criança, e nas rodovias que estão sendo recuperadas.
Apesar dos poucos meses que restam para concluir sua administração, os próximos dias serão de muita expectativa e apreensão na política sergipana, tendo em vista que no próximo dia 9 de novembro está na pauta de julgamento do TSE o processo que decidirá pela permanência ou não de Belivaldo e Eliane nas duas primeiras cadeiras do Palácio Adélia Franco.
Alguns aliados dizem acreditar que o TSE irá contrariar o que foi decidido na Corte Eleitoral de Sergipe, enquanto outros atestam preocupação, principalmente se o resultado não favorecer o "galeguinho".
É bem verdade que toda mudança provoca instabilidade em qualquer ambiente, ainda mais quando se trata de política. E o pior é que além de interromper o período do governo Belivaldo (se o julgamento for desfavorável), deve acontecer eleição suplementar para escolher um novo governador/vice para um mandato tampão e de curtíssimo tempo.