O ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, PL, está decidido que será candidato no próximo ano, porém, ainda não definiu que candidatura assumirá diante das urnas para escolha popular.
Alguns aliados seus o estimulam para uma candidatura ao governo do estado, outros lhe procuram oferecendo a vaga de vice-governador, e tem quem defenda para o senado da república. Ele mesmo fala na Câmara Federal e Assembleia Legislativa, o que ocorrendo, deverá fazer dobradinha com o filho Thalysson.
O fato é que o ex-prefeito de Itabaiana é nome para compor e somar com qualquer chapa majoritária, e tem bom relacionamento com todas as correntes que desejam apresentar candidatos ao governo. Valmir tem aparecido em algumas pesquisas até com potencial para ele mesmo ser o protagonista disputando a sucessão de Belivaldo, mas prefere não se arvorar do cenário de agora, e observar a tendência do que deseja os sergipanos, e por isso declara que “tem que saber o que o povo quer”. Não tá errado.
Logo que começou as movimentações para as eleições de 2022, Valmir surpreendeu a comunidade política dizendo que votaria em Fábio Mitidieri ou Ulices Andrade. “Se Fábio ou Ulices forem candidatos, voto em qualquer um dos dois”. Já numa declaração mais recente repetiu que votaria em Ulices para o governo, e não citou o Mitidieri. Será que esqueceu, ou é uma nova posição?
O trabalho realizado por Valmir de Francisquinho no município de Itabaiana nas duas administrações o credencia para qualquer candidatura que desejar. Isso é fato. No entanto, a cautela com que ele tem conduzido todas possibilidades revela que ele não está com a vaidade acima da razão, e caminha com os pés no chão para tomar a melhor decisão sem a contaminação externa, que muitas vezes apenas usam o momento de quem está bem na fita, e pouco estão preocupados com as consequências.
Como dizia uma grande figura estrategista da política, Rosalvo Alexandre: “Política é a arte de conversar, e construir o que seja melhor para todos. Quem enxerga apenas o umbigo acaba sozinho e certamente no ostracismo político”.
Eu não tenho conhecimento se Valmir de Francisquinho em algum momento teve a oportunidade de conversar política com Rosalvo, mas, que seu comportamento me faz lembrar algumas teorias do “Bocão”, faz.