A expectativa da primeira entrevista para qualquer veículo dada pelo governador Belivaldo Chagas era de que ele "desse nas canelas com os birros das chuteiras" no senador Rogério Carvalho, que lhe excluiu do vocabulário enquanto vida tiver.
Completamente diferente disso, o governador colocou Sergipe maior que todos, como deve ser, lamentou as declarações do petista, e disparou: “Rogério Carvalho continua no meu vocabulário, porque não posso esquecer o nome de um senador por Sergipe e que saiu do nosso grupo. Posso precisar dele por alguma necessidade do Estado e não deixarei de procurá-lo em favor de Sergipe. Principalmente na colocação de emendas para a Saúde".
A diplomacia do chefe do executivo estadual além de surpreendente, para quem conhece Belivaldo, foi muito inteligente, e de alguma forma, colocou o senador minimamente na condição de fazer uma emenda nas suas declarações restabelecendo o "galeguinho" para seu vocabulário, pelo menos até 1° de janeiro de 2023, quando o governador passará o comando de Sergipe para o seu sucessor.
Na posição de Senador da República representante de Sergipe, Rogério foi muito infeliz diante do que disse, principalmente, por colocar sua candidatura a sucessão de Belivaldo maior que o estado.