É destaque em boa parte da imprensa a fala do prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira dizendo que colocou seu nome à disposição do grupo liderado pelo governador Belivaldo Chagas.
Ocorre que o nome do prefeito da capital sempre constou na lista dos prováveis nomes a ser anunciado pelo governador, no entanto, os comentários recorrentes são de que Edvaldo teria feito acordo para sua reeleição em 2020, e assegurado que não disputaria o governo na eleição estadual.
Sem citação de nomes, o deputado federal Fábio Mitidieri, que também está à disposição do grupo, alfinetou algumas vezes em suas redes sociais aquele e, ou aqueles que estivessem desviando do que fora acordado anteriormente, quando inclusive teve que recuar de suas opções para a vaga de vice de Edvaldo.
Com uma carga midiática a seu favor, pesquisas correram o estado com o nome do prefeito da capital na liderança, deixando um sentimento que somente ele seria capaz de vencer os adversários numa disputa à sucessão de Belivaldo.
Autorizado
Apesar da notícia que é a primeira vez do prefeito Edvaldo fazer tal declaração, nos bastidores nunca deixou de se ventilar essa possibilidade, inclusive com algumas arrumações que beiram o absurdo. Desenhando: numa dessas engenharias, três renúncias de atuais funções aconteceriam para o prefeito de Aracaju candidatar-se. Uma loucura.
"Acreditando" que esta é a primeira vez que Nogueira faz tal declaração, tenho quase a certeza que faz de caso pensado e autorizado pelo seu núcleo político pessoal, e ainda arrisco dizer que também por alguns aliados dentro do grupo.
Essa fase de escolha de candidaturas majoritárias não é para amadores, e não esqueçam que em 2016, Edvaldo conseguiu ser o candidato do grupo para a prefeitura de Aracaju, como foi, e depois à sua reeleição, 2020, já sem contar com o velho aliado Partido dos Trabalhadores.
Como dizia sua própria música: "Eles falam, falam, falam, mas quem faz é Edvaldo". Lembram? Pronto, falei!