A definição do senador Rogério Carvalho de excluir o governador Belivaldo Chagas de seu vocabulário pelo resto de sua vida não terá chumbo trocado com o mesmo calibre por parte do chefe do executivo estadual.

Embora seja um político de perfil combativo, de não levar desaforo pra casa, Belivaldo ainda que também deseje retirar o senador Rogério Carvalho de seu vocabulário, não será possível, pelo menos, até que conclua o seu governo.

É que na entrevista concedida pelo governador foi declarado fatos administrativos que vão além da política, ainda mais com ele na cadeira número um do comando do estado. A situação Ipes/Saúde é uma delas, inclusive provocando a troca do controle da instituição, exonerando o Dr. Cristhian, indicação do senador Rogério Carvalho. 

Ele falou num estouro de orçamentário e financeiro do Ipes/Saúde acima de quarenta e cinquenta milhões respectivamente, e o que é pior, só soube da situação com o fato já consumado. Calar e não tomar providências diante de um fato como esse é prevaricar, e estar convicto de problemas futuros contra ele mesmo.

Outra carga pesada que já vem atravessando vários governos é a Fundação Hospitalar de Saúde, o que Belivaldo considerou uma tragédia. E é mesmo. O órgão que hoje trata apenas de recursos humanos acumula uma dívida gigantesca, porque não dizer: insuportável.

Somente esses dois registros dentro do atual governo impedem que Belivaldo retire Rogério Carvalho de seu vocabulário por razões óbvias. A primeira é que no caso do Ipes/Saúde as indicações eram do senador, e quanto a FHS, foi Rogério que planejou e instalou a fundação no sistema de saúde do estado.

"Atentai bem": O governador deixar de citar Rogério será inevitável. E Rogério, sabendo do seu nome citado por Belivaldo, ouvirá calado? 

Vem muita coisa por aí!